Eis que chega e enegrece
Essa luz calada e sorrateira
Carregada de silêncios que só a noite tece,
Consigo traz os sentidos das gentes
Perdidos, esquecidos,
Guardados em buracos de algibeira
Eis que só ela vê e ilumina,
É curto o pavio da verdade,
Acalentado pela chama nua, crua, pequenina
A guardiã dos segredos da idade
Eis que vence e proclama a sua sentença
Assim se cumprem novos fados,
Cegou-se Édipo, matou-se sua mãe,
Acordamos do nosso sono, somos reis de ninguém
Estamos mal, sós, ainda que bem acompanhados
Friday, March 27, 2009
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